domingo, 29 de maio de 2011

Movimento, Textura, Fusão e Padrão


A aula do dia 25 de maio foi destinada a vermos os últimos princípios de composição que a professora queria nos passar: movimento (foto borrada), textura, fusão e padrão.  Quando utilizamos o Shuter em 15, 8, 4, 2,1 a cortina continua aberta, fazendo com que a luz entre, o que faz a imagem sair borrada, já que os objetos se movimentam e não são fixadas congeladas. A textura poderia ser explicada como sendo rugosidades, volumes, reentrâncias, ou seja, tudo que transcende a bidimensionalidade com o apoio da luz. O padrão seria aquilo que se repete, pelo formato, pelas cores, pela estrutura. Já a fusão acontece quando duas imagens se sobrepõem. Esse tipo de composição não obedece aos limites entre os objetos em cena e a iluminação não proporciona a profundidade dos objetos. Acabam respeitando apenas a altura e a largura, fundindo-se uns nos outros.

A professora também falou sobre a composição e o fundo do tema, apontando a necessidade de eliminar o desnecessário. No momento de fazer a foto é preciso limpar a cena para que a mensagem seja mais eficiente e rápida. Quando não eliminamos o desnecessário, corremos o risco de criarmos uma cena confusa.

Como de costume, depois da teoria, a professora nos passou alguns exercícios práticos. Teríamos que compor três fotos de acordo ao que aprendemos sobre o movimento. Sendo que para isso usaríamos o ISO em 100, e o Shuter abaixo de 15 avos de segundos.  Uma foto com textura, um objeto rugoso, outra pensando no padrão, e, por fim, uma que trouxesse uma fusão. Para não perder o costume, contei com a ajuda das coleguinhas (Mari, Michele e Fabiana), elas foram minhas modelos.

MOVIMENTO 

 Shuter 13


Shuter 6


Shuter 3


TEXTURA


F: 4
ISO: 200
Shuter: 25

FUSÃO

 
PADRÃO

ISO: 200

sábado, 21 de maio de 2011

Dando Sentido a Imagem


Na última aula, discutimos sobre a denotação a conotação na imagem. Para discutir esses conceitos faz-se necessário fazermos menção de outros dois termos, significado e significante. O significante é uma parte perceptível, formada por sons e imagem, seria o plano da expressão. Já o significado ou plano do conteúdo, é a parte inteligível, o conceito. Então, a denotação nada mais é que a decorrência da união entre o significante e o significado, ou seja, entre o plano da expressão e o plano do conteúdo. A conotação por sua vez, seria o resultado do acréscimo de outros significados equivalentes ao significado de base da palavra. Por exemplo, quando ouvimos a palavra casa podemos pensar na imagem de uma construção (sentido denotativo), ou em lar (sentido conotativo).

É importante frisar que o sentido conotativo, reveste-se de impressões, valores afetivos e sociais, sejam eles negativos ou positivos, por isso, vai diferir dependendo da cultura, da classe e da época. Quando o que estamos observando é uma imagem, o sentido conotativo estará no significado subjetivo da cena. Examinamos e interpretamos o significado da cena observada. A imagem pode nos proporcionar a leitura sob duas feições. A estrutural, que vai responder pela capacidade de denotação da imagem; e a intelectual, que responderá pela habilidade de conotação da imagem.

Após a parte teórica, fomos pôr em prática o que aprendemos. A professora nos pediu que fizéssemos a composição de um quadro fotográfico que expressasse alguma emoção. Teríamos que assinalar o sentido conotativo da composição, sem deixar de lado os princípios já aprendidos em outras aulas (foco, enquadramento, moldura, regra dos terços, legenda etc), abertura e tempo/velocidade, mas dessa vez ficamos à vontade para escolhermos quais usar.

Saímos em grupo. Para compor minha foto, pedi a ajuda da colega Thaise. Pensei em um dos lugares da faculdade que tem o poder de suscitar em nós alunos um misto de emoções, a Xerox. É lá que nós nos angustiamos e nos desesperamos em meio a tanto material para copiar, principalmente alunos como Thaise que pagam passagem todos os dias para chegar à faculdade; aliviamos-nos quando não precisamos comprar determinado livro, já que o professor fez o favor de disponibilizá-lo para tirarmos a xerox.; enfim, é um lugar que tem um certo poder sobre nós. Para fazer a foto, usei moldura (o que parece uma janela por onde pedimos o material a ser copiado), enquadramento em plano médio, e tentei centralizar a colega o máximo possível, já que ela era meu elemento principal. A abertura (F) foi 8.0, o Shuter 125 e o ISO 400.
Alunos ficam angustiados com o número de material que têm que copiar, não só pela quantidade de leitura, mas também pelos gastos.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Enquadramento e seus Planos


Dentre os princípios aprendidos em sala de aula, está o enquadramento.  Para chegar à compreensão do enquadramento faz-se necessário pensar em alguns passos que fazem referência não só a fotografia, mas também à pintura e ao cinema.  O pintor introduz o externo na tela; o fotógrafo subtrai do externo o que entra no quadro; o corte, que é um breve histórico do corte na pintura e no cinema; o corte é planejado de acordo aquilo que se precisa evidenciar, os planos.

Os planos podem ser abertos, médios ou fechados. Planos abertos são Grande Plano Geral (GPG) e Plano Geral (PG) que apontam grandes cenários. Esses planos são geralmente usados para paisagens. No GPG a figura humana não costuma aparecer, mas se aparece é pequeno diante da paisagem. No PG, caso não apareça a figura humana, faz uma descrição do ambiente. Se a figura humana estiver presente, esta tem que estar frente ao cenário.

Os Planos Médios podem ser Plano Conjunto (PC), que é um recorte que situa pessoas em um ambiente até 4 pessoas em destaque. Plano Americano (PA), quando uma pessoa está em destaque, pegando até o joelho. Plano Médio (PM), duas pessoas no limite da altura da cintura. Esse enquadramento é usado nos telejornais. Já os Planos Fechados podem ser Primeiro Plano (PP), altura do peito, aproximação do objeto, destacando o rosto.  Primeiríssimo Plano ou CLOSE-UP, que é quando destacamos as expressões, emoções. E por fim o Plano Detalhe (PD), que dá destaque a algo pequeno como, por exemplo, somente os olhos, somente a boca.

Como de costume, depois de vermos a teoria, a professora nos orientou a pormos mais esse princípio em prática. Para tanto, dividiu a sala em trios para sairmos e produzirmos uma foto utilizando cada um dos planos aprendidos. Saímos Sheila, Thaise e eu. Para os planos GPG, PG e PC aproveitamos a paisagem da feira de roupas proporcionada pela vista do Mercado Municipal de Cachoeira. Para as demais fotos, nós mesmas posamos.
Grande Plano Geral

Plano Geral


Plano Conjunto

           
Plano Médio

Plano Americano
Primeiro Plano
Primeiríssimo Plano ou CLOSE-UP
Plano Detalhe

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Destacando Elementos


Em mais um dia de aprendizado, a professora nos ensinou acerca da hierarquia dos elementos. É importante termos em mente que, numa imagem, há possibilidades da presença de variados elementos, e esses elementos podem ser vivos, móveis os fixos. Os elementos vivos podem ser seres humanos, animais e plantas em destaque. Os móveis veículos, efeitos da natureza que dão ideia de vida própria ou mobilidade. Já os elementos fixos ou mortos, não apresentam tal mobilidade. Ressalte-se que esses elementos chamarão a atenção em determinada imagem, mesmo se não estiverem em centralizados.

 Ainda nessa aula, vimos a definição e aplicação de legendas. Legenda pode ser definida como o texto ou frase que é posto ao lado ou abaixo de uma fotografia, com a intenção de prover a imagem com informações complementares. Essas informações são fundamentais para um bom entendimento da imagem. Por isso que ela não pode ser mera redundância, descrição do que se está estampado, mas sim uma explicação, uma informação para aqueles que a contemple. Um ponto muito importante para nós, futuros jornalistas, que temos como dever maior, a obrigação de informar.

Depois de discutirmos a teoria, a professora nos orientou para mais uma tarefa. Dessa vez, faríamos três fotos. Em cada uma destacaríamos um elemento: um vivo, um móvel e um fixo, e postaríamos nessa ordem. Também teríamos que usar a regra dos terços e plano conjunto. Por fim, faríamos legendas explicativas. Optei por elementos que estivessem no espaço da faculdade, pessoa (elemento vivo), bicicleta (móvel) e o elevador (fixo).


Coordenadora Geral da Chapa Comunicação Integrada, Jéssica da Silva, se diz otimista com a apuração das eleições do CAJ.







Alunos do CAHL usam bicicleta como transporte alternativo, principalmente aqueles que moram em São Félix.

Mesmo com sua visível importância para alunos com deficiência, elevador no CAHL serve apenas como adorno.

sábado, 7 de maio de 2011

Fotos com Legenda


Nessa semana a professora não trouxe novo princípio fotográfico. Orientou-nos que fizéssemos duas fotos de um mesmo objeto. Uma utilizando enquadramento em Plano Conjunto e Regra dos Terços e a outra teria que ser em Primeiro Plano, Centralizada. A única novidade era que tínhamos que postar essas fotos com legendas. 

Votação para reitor mobiliza os alunos do CAHL.




Diferente de algumas universidades, na UFRB os votos dos estudantes  têm peso de 33, 3%.