sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pondo alguns Princípios em Prática


Para essa semana, a professora resolveu fazer uma espécie de revisão. Dessa vez, iríamos sair com a missão de compor duas fotos usando quatro dos princípios aprendidos em sala de aula. Antes disso, ela nos pediu que escolhêssemos quais princípios usaríamos em cada foto, sendo que era obrigado usarmos a regra dos terços em ambas, e anotássemos em pedaço de papel que ela nos deu. Depois de quebrar a cabeça para pensar na possibilidade de fazer essas fotos com o que estava passando em minha cabeça, e, diga-se de passagem, que eu estava, para variar, confusa. A professora nos surpreendeu, não iríamos fazer as fotos em cima do que rascunhamos, ela nos entregou as descrições de um colega. Como de costume, saímos em trios para realizar a atividade. Lá fomos Mari, Michele e eu.








No papel que eu peguei descrevia a primeira foto da seguinte maneira: Utilizar regra dos terços, moldura, primeiro plano (provavelmente, isso queria dizer enquadramento em primeiríssimo plano) e foco geral. Então, decidi usar a aniversariante do dia, Marizangela, como minha modelo. Aproveitando um ônibus que estava aberto, pedi que Mari entrasse nele e se posicionasse na janela, ela seria minha moldura, de forma que deixasse só até o busto à mostra.  


Na descrição da segunda foto, continha os seguintes dados: Regra dos terços, perspectiva lateral, iluminação contra luz e plano detalhe. Dessa vez decidi usar um objeto como modelo, o relógio de Michele. A iluminação ficou por conta de uma das lâmpadas do banheiro.

Alternando Abertura e Tempo/Velocidade

 
Eu estava me sentindo, achando que tinha me livrado de pelo menos uma das muitas tarefas da universidade, quando a professora Alene avisou que quem tinha faltado a aula do dia 20, teria que fazer a atividade proposta naquele dia. É assim mesmo, alegria de pobre dura pouca. Mas pensando melhor, bem que todas as atividades poderiam ser tão prazerosas quanto as que ela nos manda fazer. A tarefa era fazermos quatro fotos, duas alterando a abertura, e duas alterando o tempo/velocidade. 

 
Para trabalhar com a abertura, usei a igreja Ordem Terceira do Carmo como modelo. Tínhamos que fazer duas fotos do mesmo objeto, sendo que para mostrar essa mudança de abertura, usaríamos o mesmo ISO e o mesmo SHUTER, modificando entre elas apenas o F (abertura). Na primeira foto, usei ISO 200, SHUTER 250 e F 8.0. Já na segunda, alternei apenas o F, utilizando 5.0.

Depois disso, lá fui eu fotografar a praça do Jardim Faqui para mostrar a alternância de tempo/velocidade. Como fazer isso? Nesse caso, a mudança ficaria por conta do SHUTER. A primeira foto foi feita usando F 8.0, ISO 200 e SHUTER 320. Para a segunda optei pelo SHUTER 80, lembrando que a abertura e o ISO foram os mesmos da primeira foto.

 
 



sábado, 16 de abril de 2011

Trabalhando com Moldura e Geometria


Em mais uma de nossas empreitadas rumo ao conhecimento sobre fotografia, fomos incumbidos de fazer fotos pensando em sua composição. O uso de moldura é uma forma de compor uma fotografia, para isso, é necessário buscar na composição objetos ou personagens que possam ser usados como moldura. A moldura tanto pode ser o centro da foto, quanto um artifício de composição. Um exemplo de artifício para construir uma moldura, é o ambiente escuro. Ao avistar um senhor na janela de seu carro, pensei ser essa a composição ideal: o senhor como o centro da foto, e a janela do carro a moldura ( objeto secundário).


                                                                                     


Também nos foi pedido que fizéssemos uma foto que enfatizasse a geometria do ambiente, usando o plano aberto. Elementos da natureza ou artificiais, que tenham formas geométricas marcantes, necessitam ser compostos no quadro para que haja harmonia. A geometria permite que objetos grandes, perto de objetos pequenos, transmitam harmonia e não destoem tanto um do outro. Para fazer essa foto, decidi usar a cidade de São Félix como modelo. Do Porto de Cachoeira fotografei a cidade, de forma que evidenciasse o formato de pirâmide que as casas conseguem compor, e de maneira que todas elas ficassem harmônicas.




sábado, 2 de abril de 2011

Brincando com as Perspectivas


“Onde está o coreto?
Saudades do vento... Saudades de ti...
Saudades do tempo, solfejo em mim
No assimilar da partitura
Procuro no tempo
O que feito, assim
Sol, água, momento
No vôo que levanto
Correm sons aqui...
Miragem, olfacto, tacto, palato
“Corpos em cascata, ondulando o festim.”




Hoje em dia, não vemos mais casais enamorados no alto de um coreto, mas ele já foi um símbolo ligado ao romantismo. Não havia melhor lugar para uma bela declaração de amor, principalmente quando era acompanhada de uma bela música, por isso, como a eterna romântica que sou, decidi fotografar esse símbolo que é capaz de suscitar em muitas pessoas um saudosismo, até mesmo de coisas que nunca viveram.  Para realizar esse intento, segui as orientações da professora. Usei o ISO no 200, e alternei o Shuter em 125 e 250. Pensei que poderia variar a abertura (F), mas quando tirei as fotos o sol estava muito intenso, então fui obrigada a usar o máximo que a câmera podia me proporcionar, 8.0. 










 Quanto à perspectiva, dependendo da posição em que eu me posicionava, realçava ou não alguns detalhes do coreto. Obviamente, as fotos de frente, dão uma visão mais geral do objeto, mas também tentei focar partes específicas, então me posicionei mais na lateral e bem mais próxima dele. Ainda não tenho a capacidade para fotografar de maneira que deixe minha posição incerta, e as mudanças de perspectivas visíveis, contudo foi uma ótima experiência.