segunda-feira, 28 de março de 2011

Tentativa de Montar um Estúdio

 É incrível como uma atividade, aparentemente simples, tomou uma dimensão tão complicada. Para conseguir tirar as duas fotos solicitadas pela professora, foi preciso tomar algumas providências. A primeira, e mais importante, foi arrumar a máquina fotográfica. Para isso, Fabiana e eu, nos unimos à Marizangela, já que ela tinha a câmera. Então, paramos para decidir quais recursos de iluminação poderíamos usar. Compramos três folhas de isopor, velas e papel alumínio. Chegado o dia de fazer as fotos, fomos montar o nosso “estúdio”, porém surgiu mais um probleminha, não tínhamos mesa em casa. E agora? Olhamos para os quatro cantos da casa para ver se surgia alguma ideia. Pensamos em abaixar o vidro do fogão e o usarmos como mesa, ou talvez, ajeitar tudo em cima da pia. Até que decidimos fazer algo mais simples e corriqueiro, apelar para a vizinhança, problema da mesa resolvido. Tentamos arrumar outros recursos para iluminar nossos “modelos”, infelizmente, dessa vez nossos vizinhos não puderam nos socorrer. O jeito era usar o que tínhamos. Quando começamos a tirar as fotos, percebemos que não havia muita diferença entre elas, mesmo desligando o flash. Só fomos notar alguma mudança quando tapamos e seteira e a porta com lençóis para que a luz natural não entrasse, e quando, usando a ideia do vídeo passado em sala de aula, cercamos a mesa com isopor. As velas também deram um efeito diferenciado, mas ainda não estávamos satisfeitas com o resultado, as imagens eram muito parecidas. Foi então que surgiu a ideia de fazermos algumas fotos debaixo da cama, um lugar naturalmente escuro. Apesar de ter tocado fogo no colchão, e de sair com as costas doendo, as fotos tiradas são as que melhor exemplificam as diferenças que a iluminação pode proporcionar à imagem. Agora, é só decidir quais serão as fotos selecionadas, dentre as 66 que tiramos.

sábado, 19 de março de 2011

'A Fotografia em Minha Vida' *_*

Nunca havia parado para pensar no significado da fotografia na história de minha vida, mas agora, refletindo bem, consigo lembrar de momentos em que algumas imagens tiveram o poder de amenizar dores, saudade e anseios. O engraçado é que minha relação com fotografias pode ser considerada recente. Em minha casa nunca tivemos máquina fotográfica, para ser bem sincera, não tenho a mínima ideia de como era a minha aparência de bebê. A recordação, através de foto, mais antiga que tenho de mim mesma, é uma fotografia 3X4 que guardo com muito saudosismo em minha carteira. Foto esta que foi tirada para o crachá da 5ª série. A fotografia só passou a ter maior espaço quando minha tia que morava em São Paulo comprou uma máquina. Quando ela vinha de São Paulo nos visitar, tirava fotos de toda a família para levar de recordação, mas só ela tem contato com essas fotos. Talvez por conta desse pouco contato com fotografias, hoje eu não goste muito de estar nelas. Digamos que sou aquela que fica responsável por tirar as fotos, o que, aliás, me agrada muito, é um prazer fotografar quem amo. Posso resumir minhas peripécias fotográficas aos encontros que tenho com minhas queridas amigas, e a qualquer movimento de minha bolinha de pêlos preferida, o gato Nayel. Mesmo não tendo máquina fotográfica, registro suas travessuras com a câmera do celular, que já teve mais de 100 fotos dele. Depois que me mudei, olhar as fotos de meu gatinho e de minhas amigas tem sido meu refúgio nos momentos de tristeza, solidão e saudade, mesmo essas fotos estando em pendrive e no celular, elas me dão um alívio tão grande, que é quase como se eu conseguisse tocá-los